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Tenda de Umbanda mista, com seus fundamentos de angola. É uma casa de respeito, onde todos os filhos tem consciência de suas obrigações e são devidamente orientados por seu zelador.

terça-feira, 13 de abril de 2010

História da Umbanda


historia da umbanda

A Umbanda é uma religião brasileira ou, afro-brasileira, pois nela se encontram varias partes de varias religiões e cultos. Sendo que a maior parte vem da África; é a raiz mais forte. No tempo da escravidão, os negros escravos, eram proibidos de cultuarem os seus deuses africanos, pois a ignorância da igreja católica daquela época, dizia que os Orixás, não passavam de demônios. Por isso o sincretismo religioso com os santos da igreja católica, pois os negros escravos eram obrigados a se converterem ao catolicismo, muitas vezes até mesmo no tronco, com o apoio de alguns sacerdotes da religião católica, dizendo ser uma espécie de exorcismo. Quando os escravos se passavam por convertidos, eles comparavam a história ou lenda de um Orixá, com a história ou lenda de um santo católico, e, também o que cada um representava. Pois uma religião de apenas dois mil anos como a católica, não pode destruir a crença em uma religião de mais de dez mil anos, que é a crença na religião dos Orixás. Desta forma, os negros diziam ser católicos, mas continuavam a cultuarem os seus deuses bem escondidos, pois se fossem descobertos, poderiam ser até mesmo mortos. A Umbanda é uma religião que tem como força vital, todas as energias da natureza, depois do grande poder supremo, Olorum, que é o deus maior, a energia suprema. Todos os Orixás possuem um domínio em determinado elemento da natureza, por isso, a importância de se preservar e respeitar tudo que possua vida, pois sem os elementos da natureza, não seria possível a nossa existência. A Umbanda além de ter sincretizado os santos do catolicismo, também absorveu alguns elementos de outras religiões, sendo que o que julgo correto, são os fundamentos africanos e indígenas. Exemplos: Elemento africano: Orixás, cantos, instrumentos de som, guias (colares), comidas, bebidas, trabalhos, ervas sagradas, orações, oferendas etc. Tendo em vista que, é a parte mais forte, cerca de uns 65% a 70% desta religião. E que particularmente, luto para que seja no mínimo 90%, pois é o que seria correto. Elemento indígena: Culto aos caboclos, culto aos antepassados, ervas sagradas, defumações, bebidas etc. Esta parte também é bem forte, representando uma média de 15% a 20% desta religião. Sendo que na parte africana, o culto aos Caboclos já é contado (nação de Angola), mas, é muito importante que conheçamos as raízes indígenas do Brasil, pois afinal de contas, é a nação da Umbanda. Elemento católico: Sincretismo com os Santos católicos, orações etc. Esta parte é mínima, diga-se de passagem. Tem mais ou menos uns 2% a 3%, e está sendo combatida. Sendo que existem muitos umbandistas, se é que posso chamá-los assim, que pregam até mesmo a bíblia, que não é o fundamento da Umbanda, que é uma religião de fortes princípios africanos e indígenas e, não católicos; pois o catolicismo existente na Umbanda e no Candomblé, foi imposto na inquisição, no tempo da escravidão, e o Candomblé já o combateu em grande parte, e a Umbanda, ainda permite esse mesmo na maioria dos casos, o que é completamente errado. Elemento oriental e ocultista: Defumações, pontos riscados (cabalísticos), amuletos, astrologia, meditações etc. Elemento espírita (Kardecista): Orações, passes, doutrina etc. Concordo com a doutrina, mas, não a usada no Kardecismo, pois é muito forte o catolicismo. O nome Umbanda, se originou dos sacerdotes africanos Quimbundos, que em suas nações, possuíam o nome de m’banda, que significa: sacerdote, mestre, médico, curandeiro, filosofo; pois o sacerdote era tudo isso. Deixando assim, alguns dos frequentadores dessas reuniões, um pouco confusos, passando a chamarem o culto que viera a se tornar uma religião de: “Umbanda”. Ficando bem claro aqui, que este significado muda muito de região para região, e que se discute muito este assunto. Pois como todos nós umbandistas sabemos, a Umbanda tem várias ramificações, fazendo assim, com que a mesma se torne bem variada, até mesmo nos fundamentos. Um exemplo, é que a palavra Umbanda, é um vocábulo sagrado da língua Abanheenga, que era falada pelos integrantes do tronco Tupy. Na verdade, encontram-se registros da utilização do termo Umbanda, apenas depois de 1934, pelo que pude pesquisar, entre os cultos de origem afro-ameríndia. Mas, isso quer dizer somente que, o termo aumbandam ou m’banda, ou seja lá qual for o outro, que passou a ser chamado de Umbanda por questão de pronuncia, e, não por qualquer outro motivo. O termo Umbanda, considerado a "Palavra Perdida" por muitos, pode ser traduzida, também, da seguinte forma: AUM - BAN - DAN. Sua tradução pode ser comprovada através do alfabeto Adâmico ou Vattânico, revelado ao Ocidente pelo Marquês Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, na sua obra "O ARQUEÔMETRO". AUM significa: "A DIVINDADE SUPREMA"; BAN significa: "CONJUNTO OU SISTEMA"; DAN significa: "REGRA OU LEI". Ficando assim: AUMBANDAN, que significa: "O CONJUNTO DAS LEIS DIVINAS", ficando assim, a palavra UMBANDA, que é de uma pronuncia bem mais fácil. Um outro exemplo, é que a palavra Umbanda significa caminho da verdade ou caminho ao Deus Supremo em muitos lugares. Como podemos ver, a palavra Umbanda é mais um grande mistério, e não se pode ter total certeza do seu verdadeiro significado. Sendo o mais provável, que a sua origem seja realmente a primeira demonstrada aqui (m’banda). Particularmente, é a que mais acredito ser a verdadeira; principalmente pela linhagem de Umbanda que sigo. Gostaria muito, que um dia, fossem separadas a Umbanda que acredita na origem M’BANDA e a Umbanda que acredita na origem AUMBANDAM; pois são bastante diferentes em seus fundamentos, e, poderiam e, deveriam ser religiões diferentes; pois a Aumbandam, usa mantras, zodíaco etc.; e a M’banda, procura apenas as origens africanas e indígenas. Lembrando que, nenhuma possui nada a ver com catolicismo e, nem mesmo o sincretismo com os santos católicos deve ser aceito; ele deve existir com consciência, ou seja, o sincretismo deve existir, apenas como fundamento histórico e, não como fundamento religioso. Minha opinião particular: a Umbanda hoje em dia, vem fazendo de tudo para se tornar cada vez mais aprofundada nas suas principais origens, que são as origens africanas em primeiro lugar, e as origens indígenas em segundo lugar.

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